segunda-feira, 30 de março de 2015

Severino Antonio: Na educação infantil é preciso escutar



Severino Antonio

Severino Antonio Moreira Barbosa nasceu em Cachoeira Paulista, SP, em 24 de novembro de 1951. Atualmente, Prof. Dr. do Mestrado em Educação do UNISAL, São Paulo, trabalhando principalmente com educação, linguagem, poesia, utopia. Orientou mais de 50 Dissertações de Mestrado. Participou de mais de duas centenas de bancas de Mestrado e Doutorado.

Obras publicadas:

"A Irmandade de todas as coisas-diálogos sobre ética e educação" (Diálogos do Ser – 2010;
“Educação e Conhecimento: uma nova escuta poética - diálogo com Morin. Prigogine e outras vozes” (Paulus, 2009);
“O Visível e o Invisível (A redescoberta do sagrado, O reencantamento do mundo, A matéria amada)” Verus Editora, 2008;
“Novas Palavras” FTD 4a ed. (com Emília Amaral e outros).

*Aprovado pelo MEC, no Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio – PNLEM, e adotado em escolas de todo o país;

“Redação: Escrever é Desvendar o Mundo” Campinas-SP, Papirus.23a ed. 2010;
A menina que aprendeu a ler nas lápides e outros diálogos de criação” Biscalchin Editor – 2008; 
“Educação e Transdisciplinaridade – crise e reencantamento da aprendizagem” – Rio de Janeiro, Editora Lucerna – 2003;
“A Utopia da Palavra – linguagem, poesia e educação: algumas travessias” - Rio de Janeiro, Editora Lucerna – 2003;
“Redação” Nova Cultural 3a ed; (com Emília Amaral e Mauro Ferreira).

Algumas conferências, palestras e mini-cursos realizados, clicando aqui.

30 mar 2015

Acompanhe Severino Antonio no Facebook, clicando aqui.

Entrevista com Marilu Cabañas na Rede Brasil Atual, clicando aqui.

quinta-feira, 12 de março de 2015

“Toda criança começa como uma cientista nata, e então nós arrancamos isso delas”


“Toda criança começa como uma cientista nata, e então nós arrancamos isso delas” 

“Toda criança começa como uma cientista nata, e então nós arrancamos isso delas. Entre as características que ele valorizava em um cientista e em qualquer outra pessoa estão a curiosidade e a imaginação, traços típicos das crianças. Para o astrônomo, pensar cientificamente era algo como interrogar de forma metódica diversos aspectos da natureza, o que não deixa de ser uma forma de curiosidade aplicada. A respeito da imaginação, ele acreditava ser um dos motores fundamentais do conhecimento humano.”

Leia o texto completo, “12 reflexões que vão te introduzir ao pensamento de Carl Sagan”, na Revista Galileu, clicando aqui.

Conheça o Portal Carl Sagan (inglês), clicando aqui.


Leia também “Homens, Mulheres e "Crianças" no "pálido ponto azul" e assista ao vídeo “O Pálido Ponto Azul”, clicando aqui.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Dicionário feito por crianças revela um mundo que os adultos não enxergam mais

O professor Javier Naranjo e alguns de seus alunos

Dicionário feito por crianças revela um mundo que os adultos não enxergam mais

Na Feira do Livro de Bogotá, um dos maiores sucessos foi um livro chamado “Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças”. Nele, há um dicionário com mais de 500 definições para 133 palavras, de A a Z, feitas por crianças.

O curioso deste “dicionário infantil” é como as crianças definem o mundo através daquilo que os adultos já não conseguem perceber. O autor do livro é o professor Javier Naranjo, que compilou informações durante dez anos durante as aulas. Ele conta que a idéia surgiu quando ele pediu aos seus alunos para definirem a palavra criança e uma das respostas que lhe chamou atenção foi: uma criança é um amigo que tem o cabelo curtinho, não toma rum e vai dormir cedo.


Veja outros verbetes do livro.

Adulto: Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma (Andrés Felipe Bedoya, 8 anos)

Ancião: É um homem que fica sentado o dia todo (Maryluz Arbeláez, 9 anos)

Água: Transparência que se pode tomar (Tatiana Ramírez, 7 anos)

Branco: O branco é uma cor que não pinta (Jonathan Ramírez, 11 anos)

Camponês: um camponês não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos (Luis Alberto Ortiz, 8 anos)

Céu: De onde sai o dia (Duván Arnulfo Arango, 8 anos)

Colômbia: É uma partida de futebol (Diego Giraldo, 8 anos)

Dinheiro: Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos)

Deus: É o amor com cabelo grande e poderes (Ana Milena Hurtado, 5 anos)

Escuridão: É como o frescor da noite (Ana Cristina Henao, 8 anos)

Guerra: Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz (Juan Carlos Mejía, 11 anos)

Inveja: Atirar pedras nos amigos (Alejandro Tobón, 7 anos)

Igreja: Onde a pessoa vai perdoar Deus (Natalia Bueno, 7 anos)

Lua: É o que nos dá a noite (Leidy Johanna García, 8 anos)

Mãe: Mãe entende e depois vai dormir (Juan Alzate, 6 anos)

Paz: Quando a pessoa se perdoa (Juan Camilo Hurtado, 8 anos)

Sexo: É uma pessoa que se beija em cima da outra (Luisa Pates, 8 anos)

Solidão: Tristeza que dá na pessoa às vezes (Iván Darío López, 10 anos)

Tempo: Coisa que passa para lembrar (Jorge Armando, 8 anos)

Universo: Casa das estrelas (Carlos Gómez, 12 anos)

Violência: Parte ruim da paz (Sara Martínez, 7 anos)

Reproduzido adaptado de Repertorio Criativo
06 mar 2015